A CORRIDA AJUDA A VIDA SEXUAL? 

Jim White, Universidade de San Diego, encetou um estudo com 115 corredores, os quais foram submetidos a 8 semanas de treino regular de Endurance, a uma média de 45 minutos de corrida lenta por dia.

A conclusão foi que, ao fim das duas primeiras semanas, os indivíduos tinham aumentado o seu apetite sexual e, consequentemente, o número de relações sexuais. A contrapor a estes dados, os especialistas da Universidade de Alberta, no Canadá, concluíram que, a uma média semanal de 60 km de treino lento de corrida contínua, assiste-se a uma redução da produção de hormonas masculinas, factor que poderá contribuir para uma quebra do apetite sexual dos corredores.

Num outro trabalho levado a efeito pelo Dr. Sidney Alexander, publicado na revista “Running Healthy”, concluiu-se que o treino intensivo reduz o apetite sexual dos atletas, podendo, nas senhoras, chegar mesmo a uma perda quase total de interesse. Nos homens, tal redução poder-se-ia situar em cerca de 70%.

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Por outro lado, numa sondagem efectuada pelo Universidade de Boston, em 2012, envolvendo um grupo hetererogeneo de 2 mil corredores de competições de Maratona, revelou que 41% dos corredores consideravam que a prática da corrida tinha melhorado a sua vida sexual, 33% eram de opinião absolutamente contrária, enquanto os restantes 26% confessavam não ter uma ideia formada sobre esse aspecto.

Em 2013, a revista “Running Times” revelou que num grupo de 3 mil corredores de fundo com idades entre os 31 e os 67 anos, 73% deles eram da opinião que a corrida tinha, sem dúvida, um efeito positivo na sua vida sexual, 7% estavam convencidos que o efeito era negativo e os restantes 20% eram da opinião que o resultado positivo era quase impercetível.

Se melhorou ou não, a controvérsia mantem-se, porém, nesta área da sexualidade como em tantas outras das nossas vidas, estamos em crer que é tudo uma questão de dose. Elevado volume de quilómetros nos treinos implicam, fatalmente, uma redução de actividades físicas (sexuais) noutros sectores, ou melhor, uma gradual redução dos chamados apetites sexuais mesmo entre os atletas com idades entre os 20 e os 40 anos!

Outro dado particularmente interessante e apurado junto de 5.000 corredores de fundo, prende-se com os filhos gerados por indivíduos que durante anos praticam esforços prolongados de Endurance. O estudo, de base estatística, teve por finalidade tentar averiguar qual a percentagem de bebés do sexo masculino e feminino gerados pelos pais corredores.

Será que os maratonistas apresentam uma tendência para terem descendentes rapazes ou raparigas?

Pois bem o estudo canadiano englobou 5.000 corredores, tendo divido por grau de eficiência de corrida, ou seja 25% eram corredores confirmados e depois, “para baixo❞ foram estabelecendo graus de 25% terminando com aqueles atletas que embora correndo durante ano todos os dias, o seu nível atlético era fraco.

É certo que este estudo apenas compilou dados estatísticos, ou seja, apurar qual o sexo dos filhos do corredor Y, do atleta X e assim sucessivamente e nunca qualquer apreciação científica mais envolvente e numa procura de respostas de âmbito cientifico. No entanto os resultados apurados não deixam de ser curiosos…

As percentagerns revelaram que 67% dos corredores de fundo apresentam tendência para os seus descentes serem raparigas! E mais ainda, no grupo dos 25% mais rápidos, este número atinge os 71%!

Será apenas coincidência estatística?

Será que é por se correr, durante anos, muitos quilómetros, que os atletas apresentam características para gerarem raparigas?

Até que ponto é que o desgaste energético provocado pelo esforço das corridas longas condiciona o organismo a ter, eventualmente, tendência para se gerarem mais raparigas do que rapazes?

Talvez sim, talvez não… mas mão deixa de ser um curioso dado estatístico!

E você, amigo corredor de longa dada, tem alguma filha?